Apresentação

Gerar, disseminar e debater informações sobre BABY FOOD, sob enfoque de Saúde Pública, é o objetivo principal deste Blog produzido no Laboratório de Vida Urbana, Consumo & Saúde - LabConsS da FF/UFRJ, com participação de alunos da disciplina “Química Bromatológica” e com apoio e monitoramento técnico dos bolsistas e egressos do Grupo PET-Programa de Educação Tutorial da SESu/MEC.

Recomenda-se que as postagens sejam lidas junto com os comentários a elas anexados, pois algumas são produzidas por estudantes em circunstâncias de treinamento e capacitação para atuação em Assuntos Regulatórios, enquanto outras envolvem poderosas influências de marketing, com alegações raramente comprovadas pela Ciencia. Esses equívocos, imprecisões e desvios ficam evidenciados nos comentários em anexo.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

FÓRMULA e ALIMENTOS INFANTIS - Identidade, Rótulos e Legislação



2 comentários:

Unknown disse...

Muito boa a materia !

Tabela de Calorias

Caroline Felix disse...

O marketing em rótulos de alimentos infantis cria técnicas cada vez mais sofisticadas para atrair o consumidor final, mas será que todo esse apelo é funcional? O melhor produto é aquele que mais chama atenção na prateleira?
Nas lojas, farmácias e mercados o rótulo chama a atenção do consumidor para o produto, podendo ser fator decisivo para influenciar sua compra. O nome do produto, as cores da embalagem, as imagens estampadas e as informações oferecidas fazem parte da idealização do rótulo, com o objetivo de atrair o cliente. O rótulo costuma ser também um veículo de informação ao cliente, embora muito usado como forma de promover o produto.
De acordo com os especialistas em Nutrição, a maioria dos bebês não necessita de qualquer outro alimento além do leite materno durante os primeiros seis meses de vida. Por isso, nenhum alimento complementar deve ser promovido para o uso antes dessa idade. O uso de alimentos industrializados é cada vez mais comum, sendo obrigatório que a informação contida nos rótulos de alimentos infantis seja clara, acurada e na linguagem adequada, e que os rótulos não idealizem a alimentação artificial e o uso de mamadeira.
O Código Internacional da OMS/UNICEF alerta que os rótulos não podem fazer alegações nutricionais e de saúde ou incluir imagens que idealizam a fórmula infantil e devem incluir instruções claras sobre como utilizar o produto e levar mensagens sobre a prioridade da amamentação em detrimento da fórmula infantil e também sobre os riscos de não amamentar.
Imagens de bebês gordinhos e felizes foram utilizadas nas embalagens de leite e de outros produtos para alimentação infantil. A partir de 1981, muitos fabricantes removeram estas imagens dos rótulos. Entretanto, muitas vezes elas foram substituídas por outras imagens que ainda idealizam o uso do produto, como por exemplo, os ursinhos e as figuras presentes em muitas marcas de mamadeiras e chupetas.

Referências

https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52731997000200006
http://www.ibfan.org.br/monitoramento/pdf/doc-360.pdf